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O USO DOS CARISMAS DO ESPÍRITO SANTO


Os carismas eram comuns no início da Igreja. Basta ler os Atos dos Apóstolos e as cartas de São Paulo. Depois, por alguns séculos eles se mantiveram restritos aos grandes santos. Assim, pensava-se que os carismas eram para alguns homens e mulheres reconhecidamente santos, místicos e penitentes.

Os Carismas, portanto não são novidades trazidas pela Renovação Carismática Católica, a não ser no aspecto do seu exercício nos tempos atuais. Foi o documento conciliar Lumen Gentium que traçou as primeiras diretrizes sobre carismas para os tempos atuais:

“...Não é apenas através dos sacramentos e dos ministérios que o Espírito Santo santifica e conduz o Povo de Deus (...), mas, repartindo seus dons a cada Contém abalizar dons efusos, que é matéria deste um como lhe apraz (I Cor 12,11), distribui entre os fiéis de qualquer classe mesmo graças especiais (...) Estes carismas, quer eminentes, quer mais simples e estudo, dos dons infusos,que também são carismas do Espírito, mas que se distinguem daqueles: a. Dons infusos — temor de Deus, fortaleza,  mais amplamente difundidos, devem ser recebidos com gratidão e consolação, pois que são perfeita- mente acomodados e úteis às necessidades da Igreja. Uma vida mais plena no Espírito Santo, a unção carismática do Espírito Santo, contempla a Igreja com toda uma amplitude de dons."

Esses dons de adoração, louvor e oração aprofundam a dimensão contemplativa da fé cristã e as dádivas de serviço animam a vida de santidade. “Todos os carismas trazem nova docilidade ao Espírito, a fé esperançosa na salvadora intervenção de Deus. Nas questões humanas, acentuado zelo pelo Evangelho e o respeito pela autoridade da Igreja.”  Nesse sentido, é necessário afirmar a atualidade dos carismas e promovê-los como realidades necessárias à evangelização e ao crescimento pessoal de cada cristão. “A vida batizada no Espírito é marcada por uma experiência de união dinâmica com Deus e também por uma experiência de carismas doados pelo Espírito Santo.

São Pedro aviva essa esperança: “Pois a promessa é para vós, para os vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus” (At 2,39). A promessa é, portanto, para todos os tempos.

Contém abalizar dons efusos, que é matéria deste estudo, dos dons infusos,que também são carismas do Espírito, mas que se distinguem daqueles:

a. Dons infusos — temor de Deus, fortaleza, piedade, conselho, conhecimento, sabedoria e discernimento (cf. Is 11,1-3). Num total de sete, esses dons são concedidos para a pessoa (infundidos), aprimoram e reforçam as virtudes, constituindo-se em benefícios para o crescimento pessoal;

b. Dons efusos — línguas, profecia, interpretação, ciência, sabedoria, discernimento dos espíritos, cura, fé e milagres (cf. ICor 13,8-10). Num total de nove, esses dons são para o serviço e o bem comum e são concedidos como manifestações atuais, de acordo com a vontade de Deus Aqui serão estudados os carismas efusos, que são realidades manifestas nos grupos de oração da Renovação Carismática, constituindo-se num dos aspectos de sua identidade.


Fonte: folheto "Reavivando a chama", RCC

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