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Afinal de contas, qual o verdadeiro dia da morte e ressurreição de Jesus?

Cada ano as datas do Tríduo Pascal variam. Este ano o tempo de Páscoa começará no próximo 12 de abril. No calendário da Igreja Semana Santa é uma nova data, sempre diferente no calendário: existe uma razão histórica para isso. São as fases da Lua que guiam o calendário da Igreja para as celebrações dos mistérios da Morte e Ressurreição de Cristo.
Durante a Semana Santa, os cristãos celebram a ressurreição de Cristo, a festa mais importante do calendário litúrgico. De fato, durante os três primeiros séculos da fé esta era a única festa que se celebrava. Não havia outros tempos litúrgicos nem outras solenidades.
A origem da data se deve ao fato que a morte de Cristo ocorreu ao redor da festa da Páscoa Judia. Os Evangelhos se referem a esta celebração na passagem bíblica da última ceia, em que Jesus se reúne com seus discípulos para celebrar esta festa na que os judeus recordavam a saída do Egito.
Os judeus, de acordo às suas normas, devem renovar cada ano esta celebração no dia 15 do mês de Nisan, que começa com a primeira lua nova da primavera.
Lua cheia
Com o passar do tempo e embora algumas regiões no mundo não aderissem, a Igreja começou a unificar a data da Páscoa. Desde o I Concilio Ecumênico da Nicéia no ano 325, a Semana Santa se celebra no primeiro domingo de lua cheia depois do equinócio primaveril (ao redor de 21 de março).
Assim, o domingo de Páscoa acontece em um parêntese de 35 dias, entre em 22 de março e em 25 de abril.
As datas de Páscoa se repetem em um período de 5.700.000 anos e nesse intervalo de tempo a data mais frequente é o 19 de abril. Na maioria das vezes a Semana Santa cai durante a primeira ou segunda semana de abril.

Fonte: Acidigital

BARRABÁS SE CONVERTE NO OLHAR DE JESUS

Ator que interpretou Barrabás no filme “A Paixão de Cristo” se converte e lança um livro contando a história da sua transformação
Pedro Sarubbi é um homem aventureiro e nunca teve medo dos desafios da sua profissão de ator. Sendo apenas um adolescente, fugiu de casa e começou a trabalhar em uma companhia de circo. Depois, continuou percorrendo o mundo, acreditando que “em algum lugar poderia preencher aquele vazio espiritual” que o afligia.
Ele passou pelo Mosteiro de Shaolin, na China, para formar-se nas artes marciais. Mas o que ele buscava não estava lá. Então, percorreu o Tibete, aferrado a um voto pessoal de silêncio durante 6 meses, na tentativa de alcançar a iluminação budista. Mas sua angústia existencial continuava, inamovível, apesar dos seus esforços. Praticou meditação na Índia (quase até o esgotamento total) e depois passou um tempo na Amazônia, onde aprendeu a falar português.
E em meio a todas estas viagens, ele mantinha sua carreira de ator, que começou aos 18 anos, participando de obras de teatro, comerciais e cinema italiano independente. Especializou-se em comédia, mas sempre sentia uma leve sensação de fracasso, pois seu sonho era dirigir.
“Eu me sentia como um tigre de Bengala fechado em uma jaula de circo, preparado para o show”, contou. Hollywood pareceu sorrir-lhe quando foi coadjuvante no filme “O capitão Corelli” (2001), mas sua fama não aparecia, nem o vazio existencial o abandonava.
A identificação com Barrabás
Alguns meses depois daquele filme, “um dia, o telefone tocou e fui convidado a participar de um filme do Mel Gibson. Pensei que este seria mais um filme de ação”. Mas o filme narraria a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Sarubbi ficou surpreso. “Nunca imaginei que chegaria a atuar em um filme sobre a Paixão de Cristo, porque, naquele então, eu estava muito longe da Igreja”, recordou.
Sua vontade era interpretar o apóstolo Pedro, e ele ficou desapontado quando Mel Gibson lhe comentou que o procurou para fazer o papel de Barrabás. “Eu queria interpretar o apóstolo Pedro não por motivos espirituais, mas porque pagavam mais por dia de trabalho e Barrabás apareceria muito pouco no filme.” No entanto, ele acabou aceitando o papel de Barrabás, cuja participação seria breve, mas transformaria sua vida.
Poucos dias antes de gravar a cena, ele conversou com Mel Gibson, que quis dar-lhe mais detalhes sobre seu personagem: Barrabás não seria simplesmente um bandido pertencente à casta dos zelotes, explicou-lhe o diretor. Mas acrescentou um detalhe que tocou Sarubbi: “Barrabás esteve preso durante muitos anos, foi torturado e levado ao limite, e por isso começou a se tornar esse monstro, que não tem mais palavras. Ele se expressa com o olhar. E foi por isso que escolhi você. Depois de pesquisar sobre a sua vida, percebi que você parece encarnar bem esse animal selvagem e, ao mesmo tempo, guardar no fundo do coração o olhar do homem bom”.
O olhar de Jesus
Poucos dias depois, Sarubbi já estava no set de filmagem, e ficou atônito ao contemplar seu colega, Jim Caviezel, que interpretava Jesus. Faltavam alguns minutos para começar a gravar a cena na qual o povo perdoaria Barrabás e condenaria o Messias. Mas, de repente, Pedro Sarubbi e Barrabás, na alma do ator, tornaram-se um só.
Ao longo da gravação, ele já não atuava, mas vivia os acontecimentos com todo o seu ser. A multidão o aclamou e ele, Barrabás, finalmente foi solto. Desceu alguns degraus e nesse momento seu olhar se cruzou com a ternura infinita dos olhos de Jesus. “Foi um grande impacto. Eu sentia como se houvesse uma corrente elétrica entre nós. Estava vendo o próprio Jesus.”
O ator italiano contou que, a partir daquele momento, sua vida mudou. Aquela paz que ele havia buscado durante anos, em dezenas de viagens, tinha chegado à sua alma. “Ao olhar para mim, seus olhos não guardavam ódio nem ressentimento, só misericórdia e amor.”
Esta conversão fulminante de Pedro Sarubbi, que ele narra no livro “Da Barabba a Gesù: convertito da uno sguardo” (“De Barrabás a Jesus: convertido por um olhar”, tradução livre), deu início a uma etapa da sua vida na qual o dom da fé tocou todos os âmbitos do seu ser.
No final do livro, em uma exegese pessoal da história bíblica, Sarubbi explica o motivo da sua gratidão àquele personagem, Barrabás, que ele tanto tinha resistido em interpretar: “Ele é o homem que Jesus salvou da crucificação. Ele representa toda a humanidade”.

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