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Conheça a verdade sobre a irmã Carmelita Cecilia Maria

A irmã Cecilia Maria partiu para a Casa do Pai depois de uma difícil luta contra o câncer. Milhares compartilharam nas redes sociais as imagens de sua agonia, período no qual nunca perdeu a paz nem a alegria.
Graduou-se em enfermagem e aos 26 anos de idade fez seus primeiros votos como carmelita descalça, em 2003 fez sua profissão perpétua. Há seis meses, foi diagnosticada com câncer de língua e a doença fez metástase pulmonar. Morreu na última quarta-feira, 22, durante a madrugada. Tinha 43 anos.
Vivia no Monastério de Santa Teresa e São José, em Santa Fé, Argentina. Dedicava-se à oração e à vida contemplativa, tocava violino e era conhecida pela sua doçura e permanente sorriso.
Nas últimas semanas, sua doença se agravou e foi hospitalizada. No seu leito, não deixou de rezar e oferecer seus sofrimentos com a certeza de que seu encontro com Deus estava próximo.
Em um pedaço de papel escreveu seu último desejo: “Estava pensando como queria que fosse meu funeral. Primeiro, com um momento forte de oração e, depois, uma grande festa para todos. Não se esqueçam de rezar e também de celebrar!”.
Seu testemunho e as fotos de seus últimos dias falam por si mesmos e dezenas de pessoas compartilham nas redes sociais como a agonia da irmã Cecilia está tocando os corações.
Assim anunciaram sua morte as carmelitas descalças: “Jesus! Apenas duas linhas para avisar que nossa queridíssima irmãzinha dormiu brandamente no Senhor, depois de uma doença tão dolorosa levada sempre com alegria e entrega a seu Divino Esposo. Manifestamos todo nosso carinho agradecido pelo apoio e pela oração durante todo este tempo tão doloroso, mas ao mesmo tempo tão maravilhoso. Acreditamos que foi diretamente ao Céu, mas mesmo assim rogamos que não deixem de encomendá-la em suas orações, que ela os recompensará do Céu. Um abraço grande de suas irmãs de Santa Fé”.

Fonte: acidigital

Jornalista deixa a BBC de Londres pela vida religiosa

Martina Purdy era uma conhecida jornalista da seção política da rede de notícias BBC, entretanto, em outubro de 2014 fez um anúncio que surpreendeu seus colegas de trabalho e líderes políticos: deixaria sua carreira para entrar no convento e ser religiosa contemplativa. Agora, Irmã Martina conta como foi a história da sua conversão.
“Não é uma vida que tivesse escolhido por mim mesma. O Senhor a escolheu para mim. É uma vida bastante satisfatória. Estou alegre”, afirmou a então religiosa em uma entrevista com a imprensa local, através da qual confessou que reza por todos os políticos.
Em um artigo publicado por Belfast Telegraph, Irmã Martina – membro das Irmãs da Adoração – indicou que sua transição foi um processo lento e que logo após seu anúncio teve um encontro privado com o Primeiro-ministro da Irlanda do Norte, Peter Robinson; e o Primeiro Vice-ministro Martin McGuinness. Os líderes políticos “queriam entender como foi o meu chamado”.
Além disso, um político o qual não revelou o nome, mas descrito como um bom contato, enviou-lhe uma mensagem de texto que dizia “não compreendo”.
A conversão de Martina Purdy não foi brusca. No programa radiofônico The Talkback, da BBC Radio Ulster, recordou que embora tenha tido uma “sólida formação católica”, dizia que não queria “absolutamente” ser religiosa. Entretanto, pouco a pouco começou a sentir que o jornalismo já não era para ela.
Fonte: Acidigital

“Não digo que era infeliz”, indicou, mas “surpreendentemente estava ficando mais alegre, mas era uma alegria que vinha da oração”.
Além disso, confessou que sua vida passada, dedicada às compras e a sair com os amigos, era cada vez menos satisfatória, e cada vez que entrevistava os políticos “sentia que queria rezar por eles mais do que fazer-lhes perguntas”.
Deste modo, foi experimentando uma transformação lenta, mas tão intensa que a desafiava a optar pela vida religiosa. “Eu ainda negociava com o Senhor”, assinalou.
Entretanto, um dia, caminhando por Drumalis Retreat, perto de Larne, deparou-se em frente a uma pequena árvore que estava sem folhas, mas era linda. Martina começou a perguntar-se como esta árvore estaria cheia de folhas e frutas. “Percebi que me haviam oferecido uma transformação”, expressou.
Posteriormente, a então jornalista deu de presente todos seus pertences, inclusive as suas roupas –muitas destas para a obra de caridade –, e vendeu seu automóvel. “Não quero nada. Não preciso de nada… Vivo como uma filha de Deus”, afirmou. Além disso, assinalou que as pessoas a conheciam bem, não ficaram impressionadas pela decisão que havia tomado em ser religiosa.
Agora, como religiosa, continua ligada ao mundo das comunicações, pois escreve no jornal do convento e twiteia o Evangelho. Há uma “fome espiritual” do lado de fora, afirmou.
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