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4 Razões Poderosas pelas Quais Satanás Teme Maria


A figura da Santíssima Virgem Maria sempre despertou grande devoção e admiração entre os cristãos. Mas, além de ser um ícone de fé e esperança, Maria também representa uma força poderosa contra as forças do mal. Neste artigo, exploraremos quatro razões poderosas pelas quais Satanás treme diante da humildade e do poder de Maria.

1. A Humildade de Maria: Uma Arma Poderosíssima

A humildade de Maria é a antítese da soberba de Satanás. Sua completa submissão à vontade divina a coloca em uma posição de grande poder espiritual. Ao abraçar a humildade, Maria se torna um instrumento de Deus para derrotar o Maligno. Como afirma Heinen, "Deus deu a Maria um poder tão grande sobre os espíritos malignos que eles admitem que temem mais uma de suas súplicas por uma alma do que as orações de todos os santos".

2. Maria, a Rainha dos Anjos: Um Trono Celestial

A elevação de Maria ao trono celestial como Rainha dos Anjos é um constante lembrete para Satanás de sua própria queda. A posição de Maria, acima de todos os seres celestiais, incluindo os anjos caídos, é um testemunho do amor de Deus e da vitória do bem sobre o mal. A autoridade de Maria sobre o mundo espiritual a torna uma formidável adversária para Satanás.

3. O Papel Central de Maria na Salvação

Desde a Imaculada Conceição até sua Assunção aos céus, Maria esteve no centro do plano divino de salvação. Sua participação na Encarnação e sua maternidade divina a colocam em uma posição única na história da humanidade. Ao lembrar a Satanás de seu papel na salvação, Maria demonstra a inutilidade de sua rebelião contra Deus.

4. Maria Exalta os Humildes e Humilha os Soberbos

O "Magnificat", o cântico de louvor de Maria, expressa sua profunda fé em Deus e sua confiança em sua promessa de salvar os humildes. Essa exaltação dos humildes e a humilhação dos poderosos é um constante desafio a Satanás, que se orgulha de seu poder e de sua posição. Ao escolher os humildes para realizar grandes feitos, Deus demonstra que o verdadeiro poder vem da humildade e da confiança em Sua graça.

Conclusão

A figura da Santíssima Virgem Maria é uma fonte de grande conforto e esperança para os cristãos. Sua humildade, autoridade sobre os anjos, papel central na salvação e exaltação dos humildes a tornam uma poderosa aliada na luta contra o mal. Ao aprofundar nossa devoção a Maria, fortalecemos nossa fé e nos aproximamos de Deus.

Que tal aprofundar sua relação com a Santíssima Virgem Maria? Comece recitando o Rosário, participando de novenas e buscando conhecer mais sobre sua vida e seus ensinamentos. Ao fazer isso, você estará fortalecendo sua fé e se colocando sob a proteção materna de Maria.

Por que a Cruz é o simbolo dos cristãos?

Nesta Sexta-feira Santa, ao recordar a Paixão de Cristo, toda a Igreja olha para a Cruz, o símbolo dos cristãos, sinal de um amor sem limites, que os ensina qual é sua autêntica vocação como seres humanos.
Hoje parece-se assistir ao desaparecimento progressivo do símbolo da cruz. Desaparece das casas dos vivos e das tumbas dos mortos, e desaparece sobretudo do coração de muitos homens e mulheres a quem incomoda contemplar um homem cravado na cruz. Não se deve estranhar isto, pois já no início do cristianismo São Paulo falava de falsos irmãos que queriam abolir a cruz: “Pois há muitos dos quais muitas vezes eu vos disse e agora repito, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Fl 3, 18).
Uns afirmam que é um símbolo maldito; outros que não houve tal cruz, e que era apenas um mastro; para muitos o Cristo da cruz é um Cristo impotente; há quem ensine que Cristo não morreu na cruz. A cruz é símbolo de humilhação, derrota e morte para todos aqueles que ignoram o poder de Cristo para mudar a humilhação em exaltação, a derrota em vitória, a morte em vida e a cruz em caminho para a luz.
Jesus, sabendo a repulsa que ia produzir a pregação da cruz, “começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que fosse a Jerusalém e sofresse muito... que fosse morto e ressurgisse ao terceiro dia. Pedro, tomando-o à parte, começou a repreendê-lo dizendo: ‘Deus não o permita, Senhor, isto jamais te acontecerá!’. Ele, porém, voltando-se para Pedro, disse: ‘Afasta-te de mim, Satanás! Porque não pensas as coisas de Deus, mas as dos homens!’” (Mt 16, 21-23).
Pedro ignorava o poder de Cristo e não tinha fé na ressurreição, por isso quis apartá-lo do caminho que leva a cruz, mas Cristo lhe ensina que quem se opõe à cruz fica do lado de Satanás.
Satanás, o orgulhoso e soberbo, odeia a cruz, porque Jesus Cristo, humilde e obediente, venceu-o nela, porque “humilhou-se e foi obediente até a morte, e morte de cruz!”, e assim transformou a cruz em vitória: “Por isso Deus o sobrexaltou grandemente e o agraciou com o Nome que é sobre todo o nome” (Fl 2, 8-9).
Algumas pessoas, para nos confundir, perguntam-nos: Você adoraria a faca com que mataram o seu pai?
É obvio que não!
1º. Porque meu pai não tem poder para converter um símbolo de derrota em símbolo de vitória; mas Cristo sim tem poder. Ou você não crê no poder do sangue de Cristo? Se a terra que pisou Jesus é Terra Santa, a cruz banhada com o sangue de Cristo, com mais razão, é Santa Cruz.
2º. Não foi a cruz que matou Jesus, mas os nossos pecados. “Ele foi trespassado por causa das nossas transgressões, esmagado em virtude de nossas iniquidades. O castigo que havia de trazer-nos a paz caiu sobre Ele, sim, por suas feridas fomos curados” (Is 53, 5). Como pode ser a cruz um sinal maldito se nos cura e nos devolve a paz?
3º. A história de Jesus não termina na morte. Quando recordamos a cruz de Cristo, nossa fé e esperança se centram no ressuscitado. Por isso, para São Paulo a cruz era motivo de glória (Gl 6, 14).
Ensina-nos quem somos
A cruz, com seus dois madeiros, ensina-nos quem somos e qual é nossa dignidade: o madeiro horizontal nos mostra o sentido de nosso caminhar, ao qual Jesus Cristo se uniu fazendo-se igual a nós em tudo, exceto no pecado. Somos irmãos do Senhor Jesus, filhos de um mesmo Pai no Espírito! O madeiro que suportou os braços abertos do Senhor nos ensina a amar nossos irmãos como a nós mesmos. E o madeiro vertical nos ensina qual é nosso destino eterno. Não temos morada aqui na terra, caminhamos para a vida eterna. Todos temos uma mesma origem: a Trindade que nos criou por amor. E um destino comum: o céu, a vida eterna. A cruz nos ensina qual é nossa real identidade.
Recorda-nos o Amor Divino
“Pois Deus amou tanto ao mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3, 16). Mas como o entregou? Acaso não foi na cruz? A cruz é a lembrança de quanto amor o Pai tem por nós e do amor maior de Cristo, que deu a vida por seus amigos (Jo 15, 13). O demônio odeia a cruz, porque nos recorda o amor infinito de Jesus. Leia: Gálatas 2, 20.
Sinal de nossa reconciliação
A cruz é sinal de reconciliação com Deus, conosco mesmos, com os humanos e com toda a ordem da criação em meio a um mundo marcado pela ruptura e pela falta de comunhão.
O sinal do cristão
Cristo tem muitos falsos seguidores que o buscam só por seus milagres. Mas Ele não se deixa enganar, (Jo 6, 64); por isso advertiu: “Aquele que não toma sua cruz e me segue não é digno de mim” (Mt 10, 38).
Objeção: A Bíblia diz: “Maldito o que pende do madeiro...”.
Resposta: Os malditos que merecíamos a cruz por nossos pecados éramos nós, mas Cristo, o Bendito, ao banhar com seu sangue a cruz, converteu-a em caminho de salvação.
Contemplar a cruz com fé nos salva
Jesus disse: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que seja levantado o Filho do Homem, para que todo aquele que crer tenha nele vida eterna” (Jo 3, 14-15). Ao ver a serpente, os feridos de veneno mortal ficavam curados. Ao ver o crucificado, o centurião pagão tornou-se crente; João, o apóstolo que presenciou o fato, converteu-se em testemunha. Leia: João 19, 35-37.
Força de Deus
“Com efeito, a linguagem da cruz é loucura para aqueles que se perdem, mas para aqueles que se salvam, para nós, é poder de Deus” (1Cor 1, 18), como foi para o centurião, que reconheceu o poder de Cristo crucificado. Ele vê a cruz e confessa um trono; vê uma coroa de espinhos e reconhece um rei; vê um homem com os pés e mãos cravados e invoca um salvador. Por isso, o Senhor ressuscitado não apagou de seu corpo as chagas da cruz, mas mostrou-as como sinal de sua vitória. Leia: João 20, 24-29.
Síntese do Evangelho
São Paulo resumia o Evangelho como a pregação da cruz (1Cor 1,17-18). Por isso, o Santo Padre e os grandes missionários pregaram o Evangelho com o crucifixo na mão: “Os judeus pedem sinais e os gregos andam em busca de sabedoria; nós, porém anunciamos Cristo crucificado, que para os judeus é escândalo (porque para eles era um símbolo maldito), para os gentios é loucura (porque para eles era sinal de fracasso), mas para aqueles que são chamados, [...] é Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor1, 23-24).
Hoje há muitos católicos que, como os discípulos de Emaús, vão-se da Igreja porque acreditam que a cruz é derrota. Jesus sai ao encontro de todos eles e lhes diz: “Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e entrasse na sua glória?” Leia: Lucas 24, 25-26. A cruz é, pois, o caminho à glória, o caminho à luz. Quem rechaça a cruz não segue Jesus. Leia: Mateus 16, 24
Nossa razão, dirá João Paulo II, nunca vai poder esgotar o mistério de amor que a cruz representa, mas a cruz pode dar à razão a resposta última que esta procura. São Paulo coloca, não a sabedoria das palavras, mas a Palavra da Sabedoria como critério, simultaneamente, de verdade e de salvação (JP II,Fides et ratio, 23).

Fonte Acidigital

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